Por que mercadorias ficam retidas na alfândega?
O processo de importação envolve etapas rigorosas de fiscalização, que visam garantir a conformidade dos produtos com as normas nacionais e internacionais. Entre os principais motivos de retenção, destacam-se: divergências de documentação, ausência de nota fiscal adequada, descrição incorreta de mercadorias e subfaturamento declarado. Essas irregularidades, ainda que pequenas, são suficientes para atrasar a liberação de cargas.
Outro fator relevante é a análise de risco feita pela Receita Federal, que utiliza sistemas de inteligência para identificar remessas suspeitas. Mercadorias de alto valor, produtos eletrônicos, medicamentos ou itens sujeitos a regulamentações especiais geralmente passam por inspeções mais rigorosas. Importadores que desconhecem esses procedimentos acabam enfrentando longos atrasos e custos adicionais.
Além da burocracia, o acúmulo de processos em épocas de alta demanda (como datas comerciais internacionais) aumenta significativamente os prazos de liberação. Isso reforça a importância de um planejamento logístico eficiente e do acompanhamento constante do status da encomenda junto aos canais oficiais da Receita Federal e da transportadora responsável.
Dúvidas Frequentes
1. Posso retirar minha encomenda diretamente na alfândega?
Em geral, a liberação é feita pela transportadora ou pelos Correios. O importador deve aguardar instruções oficiais e, quando necessário, apresentar documentos adicionais.
2. Há custos extras para liberar mercadorias retidas?
Sim. Tributos de importação, taxas administrativas e eventuais honorários de despachantes aduaneiros podem ser cobrados. A falta de pagamento impede a entrega.
3. Quanto tempo leva a liberação?
O prazo varia entre alguns dias até semanas, dependendo da complexidade da análise e da regularidade da documentação apresentada.
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